domingo, 18 de julho de 2010

Algumas considerações sobre a mídia e casos de violência contra mulher


midia
É interessante observar esta esperada, apesar de absurda, reação da mídia em torno do caso do goleiro Bruno e Eliza Samudio. Realmente espanta estarem apenas interessados em faturar em cima do caso! Durante estas semanas, não teve um único jornal que não destacasse "CASO BRUNO"... Não existe aqui, uma única demonstração de preocupação com as famílias envolvidas, ou com o ato de violência contra mulher, ou com a necessidade de conscientizar a sociedade para gravidade do fato! Afinal, temos um lei que é modelo a ser seguido, mas que sua beleza não passa de palavras bonitas sobre o papel.

Ainda não vi, e olha que leio pelo menos 5 fontes diária nacionais e 2 internacionais de notícias, algo informando de verdade, saindo do sensacionalismo como ocorrido anteriormente como os casos Nardoni ou Richthofen. Ninguém preocupa-se em mostrar algo realmente  conscientizador para sociedade, um exemplo as formas de violências existentes contra mulher... 

Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia. (portaldafamilia.org)

Existe na sociedade brasileira a oportunidade de sentar e discutir, a real efetivação desta garantia que a mulher tem ao seu favor, e que a cada dia é banalizada, e ouso dizer por falta de conhecimento! E a mídia poderia ser um bom aliado nesta ação!

Um estudo sobre a violência doméstica realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que mulheres com maior grau de instrução e renda própria, no caso do Brasil e países em desenvolvimento, sofrem menos violência doméstica. 

A grande maioria sofrem violência por depender financeiramente de seus parceiros e na ausência deles quem as proverão? Eis uma realidade que a sociedade esquece de pensar quando diz "Mulher, denuncie... blá... blá... blá...." Esta na hora de pensar a realidade tal qual realmente é, e não da forma mas 
conveniente, onde o principal culpado é a mulher que não denuncia! Isso sem falar da relativa proteção que esta tem entre outros...  são inúmeros fatores que tem quer ser discutido com que realmente esta sujeito a eles ... cada pessoa parte de uma realidade única... 

Talvez seja justamente neste ponto que Estado e sociedade esquece de observar!!!

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