quarta-feira, 30 de abril de 2008

~ Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei como palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que Sorria ~ O mestre Charlies Chaplin.


quem sou eu!!!

Estou livre e agora prometo ir ainda mais longe. Descobri que tenho asas, e elas são enormes. Tão grandes que me fazem dar a volta por cima e voar cada vez mais alto. E não vou parar de subir, vou até o limite de mim mesmo e quando lá chegar vou parar e ver o que ficou embaixo. E não pretendo descer tão cedo, pelo menos enquanto acreditar em tudo que pedi para as estrelas naquela noite que até ontem parecia ter sido há tanto tempo. Sinto saudades, mas vou guardar-me. Gosto de boas lembranças, as agarro nos momentos difíceis e elas sempre voltam em boa hora e com mais cores: os coqueiros mais verdes, o mar mais azul. E a liberdade muito mais próxima. Tão perto que entrou em mim, mas o que fazer com ela? Não a tenho como um dom, mas como um ato de heroísmo. A liberdade, para mim, é um ato heróico. Lutei por isso e vou defender até que minhas asas caduquem. Aí sim, é hora de descer. Mas aqui em cima tá tão bom.

domingo, 27 de abril de 2008

pensei que amar é fácil

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."Clarice Lispector

sábado, 26 de abril de 2008

Na busca de um constante devir

O ser é devir porque sempre está se fazendo, sempre está por fazer. Este sentido do ser como devir tem a ver com a idéia de ser como “processo”; mas infinito, eterno, sem possibilidade de fim. Desse modo, a ontologia nietzschiana combate a ontologia “estática”. Os argumentos de Nietzsche são contrários aos da razão do platonismo. Contra o uno opõe Nietzsche o múltiplo, isto é, a pluralidade do ser em suas manifestações, que são as perspectivas (múltiplas) mediante as quais o homem aborda o mundo, assim, o homem é uma pluralidade de vontade de potência, cada uma com uma multiplicidade de configurações e meios de aparecimento.É nessa visão que ele introduz a noção da vontade de potência como um princípio metodológico da tarefa de reavaliação dos valores, isto é, a transvalorização dos valores e finalmente a multiplicidade dos mesmos. Dessa maneira, devemos reconhecer que a história de uma coisa pode ser uma sucessiva cadeia de sinais de contínuas novas interpretações e adaptações. Descobrindo uma vontade de potência por trás da noção dos valores morais, e delineando a procedência e descendência dos valores, a finalidade de uma genealogia da moral é refutar as pretensões universais dos valores morais.[2] A genealogia é um significativo exercício de crítica, por ser capaz de expor que todos os valores e ideais são frutos da alteração e desenvolvimento históricos, desse modo, nada é fixo e imutável: tudo o que existe, inclusive as instituições legais, os costumes sociais e as normas morais, evolui e são produtos da vontade de potência. Nesse sentido, os valores para Nietzsche devem ser avaliados a partir de sua força de vida. Todos os valores são, portanto, sintomas que devem ser interpretados a partir da pluralidade de forças, pois a combinação de forças traz diferentes perspectivas aos acontecimentos, não havendo, assim, valores universais.Nietzsche